Archive for Outubro, 2017

Como a força do mar pode “sarar cicatrizes” do cancro da mama

Terça-feira, Outubro 31st, 2017

http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/24830/como-forca-do-mar-pode-sarar-cicatrizes-do-cancro-da-mama

Quando Rebecca Pine foi diagnosticada com cancro da mama, passava muito tempo na praia. E a escrever. A natureza, as ondas e o rugir do mar em Long Island, Nova Iorque, eram uma “terapia” quando, aos 33 anos, um mês antes de se casar — com um estilo de vida saudável, um filho e desejos de outros a caminho —, o diagnóstico a apanhou de surpresa, conta, por email, ao P3. Sobreviveu, continuou sempre a visitar o mar, a vê-lo transformar conchas e objectos, e, depois de acabar de relatar a sua experiência com palavras, queria uma fotografia para mostrar um momento em particular. Escolheu-o porque foi especialmente difícil encontrá-lo retratado durante a sua pesquisa, antes da mastectomia. Já trazia a imagem na cabeça quando se encontrou com a fotógrafa, Miana Jun: queria ver-se e mostrar-se a amamentar a filha com a mama que o cancro não tinha levado. O retrato foi tirado pouco tempo depois de uma segunda mastectomia por prevenção, uma vez que a norte-americana foi também diagnosticada com uma alteração hereditária no gene BRCA1, que aumenta significativamente o risco de cancro.

Foi nesse encontro com Miana que começou a história do projecto The Brethebreastandthesea03ast And The Sea, que proporcionou a tantas mulheres um final feliz. É que, mais do que contar a sua experiência, Rebecca estava interessada em conhecer e escrever a de outras “sobreviventes”, como chama às mulheres nestas fotografias. Queria ajudar a “sarar-lhes as cicatrizes” e, para isso, tinha de as deixar bem à mostra. “Partilhar imagens das nossas cicatrizes ajuda outros que vão passar pelo mesmo a ter uma noção melhor de como vai ficar o seu corpo”, defende. “E ajuda-nos a não nos sentimos tão sozinhas.” 

projecto documental começou em 2013 e as duas mulheres deram o primeiro workshop sobre “o processo de cura interior e celebração de si mesmas e do mar” um ano depois. O local escolhido? O mar de Lonthebreastandthesea04g Island, claro. “É incrível como os participantes se sentem realizados e renovados depois de passarem tempo na água, com o ar fresco, os pássaros, o céu e uns com os outros”, conta a fotógrafa. “Eu tento mesmo capturar e sentir a interconectividade com todas as formas de vida nesse retrato.”

As mulheres entram na água juntas, como se vê nestas fotografias, e a primeira sensação, diz, é de “libertação”. Depois é a “paz e o laço de irmandade que se começa a formar entre as várias participantes”. As emoções que se seguem são difíceis de prever. “Os workshops envolvem uma conexão entre as sobreviventes e uma partilha íntima, atém de uma expressão criativa como, por exemplo, uma sequência de movimentos dentro de água”, explica. O objectivo é voltar a pôr nas mãos das mulheres a sua própria definição de beleza. Na opinião de Rebecca, “a maneira como os corpos das mulheres mudam durante o cancro da mama é diferente de como outros tipos de cancro afectam a imagem corporal”. “Altera as partes do nosso corthebreastandthesea18po que a sociedade diz serem as nossas características mais femininas e nós queremos normalizar estas alterações”, diz. As imagens, muitas das vezes, servem como ajuda “à decisão de fazer ou não reconstrução mamária”. 

“Eu vi em primeira mão como o projecto transformou as mulheres que participaram”, sublinha. “Estas imagens expressam momentos de verdade, que inspiram e encorajam.” Isto pode significar “dor e lágrimas”, mas também “alegria e felicidade”. O que Miana faz é retratar a sua viagem emocional, dentro do mar, que “tem a capacidade de nos reflectir e de nos suportar de formas que mais nenhum elemento consegue”. “Serem vistas é uma parte gigante do processo de cura”, acredita. As histórias que resultam das mais de 75 entrevistas a sobreviventes, pacientes e especialistas em tratamentos do cancro da mama vão ser reunidas em livro, que as autoras esperam ver publicado em 2018.

Esta segunda-feira, 30 de Outubro, celebra-se o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama. Em Portugal, todos os anos, são detectados “cerca de 6000 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem com esta doença”, lê-se no site oficial da Liga Contra o Cancro.

in, http://p3.publico.pt/

A hora mudou. O que implica isso na nossa saúde?

Segunda-feira, Outubro 30th, 2017

“Não acontece nada”. Quem o diz é Teresa Paiva, neurologista do Cento de Eletroencefalografia e Neurofisiologia Clínica – Professora Teresa Paiva, em declarações à VISÃO. A única coisa que realmente acontece… é que tivemos mais uma hora de sono para desfrutar na noite de sábado para domingo.

Segundo a especialista, “quando a mudança de hora permite que as pessoas durmam mais uma hora, não há indicadores de que possa acontecer alguma coisa” má para a saúde. transferir

“Dormir mais, em princípio, não faz mal”, diz a especialista, que insiste que ter mais uma hora de sono não afeta a saúde de qualquer maneira.

O problema aparece quando se dorme menos uma hora do que é costume, ou seja, durante a mudança horária primaveril. Mas mesmo assim, não está totalmente provado que assim seja.

“Ao existirem problemas é na mudança de hora da primavera”, refere a neurologista. “As pessoas podem ter mais acidentes”. No entanto, estas probabilidades são baseadas em premissas “muito questionáveis e que não são consensuais” entre todos os especialistas. Em adição, “as pessoas que queiram fazer fertilização artificial podem ter menos sucesso”, diz. “Mas os dados são questionáveis, há quem prove o contrário”.

Pelo que diz Teresa Paiva, a mudança horária não acarreta, em si, nenhum problema para a saúde. Os problemas vêm depois, durante o inverno, com a diminuição das horas de sol. “O problema não é a mudança da hora, vai ser depois no inverno”, diz. “As pessoas saem de casa de noite e entram em casa de noite, e isso sim, faz mal”.

Não se apanhar luz solar, para a especialista, é a raiz do problema. “Não apanhar luz do sol vai alterar os nossos ritmos circadianos, o nosso humor, a nossa capacidade de trabalho, a nossa vigília”. Inclusivamente, “estar sempre em ambientes elétricos, com luz elétrica, já foi declarado pela Organização Mundial de Saúde como um fator de risco de cancro”.

A especialista aconselha a, durante os meses de inverno, aproveitar os momentos solarengos para sair de casa e dar uma volta ao ar livre. Principalmente no período da manhã, pois “apanhar luz solar de manhã é o melhor antidepressivo, para todas as idades. E não se paga”, acrescenta.

in, Visão (Luis Pedro Cabral)

O Corpo Humano – Episódios 11 a 15

Quinta-feira, Outubro 26th, 2017

Continuamos a reunir os episódios desta série visando a sua eventual utilização em situação de aula ou para análise e pesquisa por parte dos alunos.


Era uma vez… O corpo humano
Episódio 15 – A vacina


Era uma vez… O corpo humano
Episódio 14 – A cadeia da vida


Era uma vez… O corpo humano
Episódio 13 – As hormonas


Era uma vez… O corpo humano
Episódio 12 – Guerra ás toxinas


Era vez… O corpo humano
Episódio 11 – O esqueleto

OSTEOPOROSE – O que é?

Segunda-feira, Outubro 23rd, 2017

osteoporose-1

osteoporose é uma doença ligada ao metabolismo dos ossos (osteometabólica) em que ocorre uma diminuição da massa óssea, e leva a uma menor resistência, os tornam mais sensíveis e vulneráveis às fraturas. Os locais mais atingidos pela doença são as vértebras, o fêmur e o punho.

Segundo pesquisas, aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem com a doença, sendo que as mulheres são as mais atingidas. O hormônio estrogênio (maior quantidade em mulheres) explica essa situação, ele mantém o balanceamento entre a perda e o ganho de massa óssea.  Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos possuem a doença.

1) Quais os sintomas da osteoporose?

osteoporose

osteoporose não acontece de uma hora para outra, ela  é progressiva, ou seja, ela é adquirida gradualmente e em muitos casos é de difícil diagnóstico, já que é uma fratura óssea e que não apresenta muitos sintomas aparentes.

O que pode prenunciar da doença são as fortes dores nas costas e a gradual diminuição da estatura, o que pode representar alguma fratura vertebral.

2) Quais são as causas da osteoporose?

Existem dois tipos da doença, a primária ou fisiológica e a secundária. A primeira forma pode ser causada por uma alta reabsorção óssea, o que gera uma atividade osteoclástica alta e a diminuição do cálcio (caso de menopausa precoce) ou por uma reabsorção óssea aumentada, o que diminui a atividade osteoclástica e causa uma não evolução do metabolismo ósseo (frequente em mulheres e homens idosos). Nesse primeiro tipo há também a incidência de casos em que a genética é uma grande influenciadora.

A forma secundária é causada, na maioria das vezes, por doenças. As enfermidades causadoras estão ligadas à baixa absorção de cálcio, as diminuições no nível de estrogênio, a perda de massa muscular e baixa absorção da vitamina D. Doenças relacionadas ao sistema endócrino como: tireoidopatias, hipogonadismo, hipopituitarismo, síndrome de Cushing, diabetes e hiperparatireoidismo são alguns exemplos que podem causar a osteoporose.

3) Quais são os tratamentos para a osteoporose?

Como tratar a Osteoporose?

Hábitos para uma alimentação rica em cálcio e em vitamina D podem ajudar no atraso da doença e devem ser adquiridos desde a infância. Os tratamentos usados na osteoporose estão ligados à diminuição da dor, ao retardamento da doença e ao fortalecimento dos ossos, já que ela não tem cura.

A fisioterapia é uma ótima ajuda para quem tem a doença, ela fortalece os músculos e as articulações além de servir como estímulo para a formação óssea. A dança e a caminhada são também bastante recomendadas aos portadores da doença, que podem diminuir a perda de minerais, além de aumentar o fortalecimento dos ossos, evitando maiores dores e lesões mais graves.

20 de Outubro- Dia Mundial contra a Osteoporose

Segunda-feira, Outubro 23rd, 2017

*BOAS E MÁS NOTICIAS SOBRE OSTEOPOROSE*


osteoporose

AS MÁS NOTÍCIAS

A osteoporose ocorre mais nas mulheres depois da menopausa e nas pessoas idosas.
As fracturas provocadas pela osteoporose podem ocorrer em qualquer osso, mas são mais frequentes nas vértebras, na anca e no punho.
A osteoporose é uma doença silenciosa, que durante muito tempo pode não dar sintomas. Por vezes as fracturas podem até acontecer sem que você saiba (por ex. as fracturas vertebrais).

AS BOAS NOTÍCIAS

Nunca é cedo demais para prevenir.
A osteoporose pode ser prevenida. O objectivo é conseguir ossos fortes enquanto somos novos e perder pouco osso quando começamos a envelhecer.
O que fazer?
Ter um estilo de vida saudável, com alimentação rica em cálcio e vitamina D e praticando exercício físico regularmente.
No caso de ter alguma doença (por ex. artrite reumatóide) ou estar a fazer algum medicamento (por ex. corticosteróides) informe-se sobre o que tem a fazer para evitar perder osso.

Nunca é tarde demais para tratar
A osteoporose pode ser tratada. O principal objectivo é reduzir as fracturas.

O que fazer?
Tome a medicação para a osteoporose de acordo com as indicações do seu médico.
Mantenha um estilo de vida saudável (alimentação e exercício), reduza o risco de queda na sua casa e faça todas as actividades de vida diária de uma forma segura.

Informação: Associação Nacional contra a Osteoporose

2017/2018

Sexta-feira, Outubro 20th, 2017

Eis um Novo Ano Lectivo…

Com 2017/2018 “no ar”, o Clube de Saúde Escolar da Escola Secundária José Régio de Vila do Conde manterá a sua actividade bem como este espaço de partilha, informação e divulgação continuará o seu caminho.

Aproveita-se este momento para agradecer reconhecidamente o dedicado trabalho dos diversos anteriores Coordenadores do Clube de Saúde Escolar – Pedro Gregório, J. Pedro Martins, Rosário Valença, Ana Cunha, Maria Manuela Vilarinho, Rosário Lisboa, Luísa Brito – e receber com toda a “Saúde” a nova responsável/ccordenadora – Professora Andreia Silva.

Ao trabalho.

Continuem a contar connosco e com o nosso/VOSSO blogue.