Cientistas do MIT analisaram espirros humanos em laboratório e chegaram a um número surpreendente. Vários, aliás. (in, www.jornalissimo.com | 18.01.2017)
Que distância imaginas que as gotículas de um espirro conseguem alcançar? Poucos centímetros? Um metro? Vários metros?
Esta é uma questão que, desde há dois anos, não precisa de palpites, já que tem resposta científica, graças a um estudo desenvolvido em Boston, pelos investigadores do ‘Bourouiba Group’, do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Este grupo estuda a relação entre a dinâmica de fluídos e a epidemiologia, com o objetivo de perceber os mecanismos físicos que estão por trás da transmissão de agentes patogénicos. Serve-se, para isso, de observação direta, experiências e modelos matemáticos.
Atendendo ao resultado do estudo, ficamos elucidados sobre a importância de pôr um lenço ou o cotovelo à frente quando tossimos ou espirramos.
É muito mais do que uma questão de boa educação. O gesto evita que partículas contaminadas saídas da nossa boca se transmitam a terceiros.
Vamos lá então saber as conclusões dos investigadores. As gotículas que projetamos pelo ar – especialmente as mais pequenas – superam uma distância de 70 centímetros em menos de um segundo (sendo que podem chegar a alcançar seis metros!).
Para chegar a estes números, o grupo do MIT pediu a duas pessoas que esquecessem a etiqueta e espirrassem sem cerimónia várias dezenas de vezes e registaram as imagens em vídeo (podes vê-las no final deste artigo).
Os dados, publicados no ‘Journal of Fluids Mechanics’ mostram como os espirros são poderosos veículos de agentes patogénicos, isto é, de doenças. Um espirro sem mão a bloquear a difusão de gotículas consegue contaminar facilmente toda uma sala.
Mais assustador ainda. As gotículas de um espirro, de diversos tamanhos, viajam no interior de uma nuvem composta de gás, de ar quente e húmido. Ao sair da boca, essa nuvem dispersa-se em vários sentidos e o ar quente e húmido permite que suba e alcance os sistemas de ventilação, podendo circular através deles e chegar até outros espaços.
Da Vinci falou do mesentério no século XVI. Agora cientistas irlandeses descobriram que o mesentério é um órgão.
Em breve os alunos de medicina vão ter mais um órgão para estudar, o mesentério.
Não se pode dizer que este novo órgão tenha acabado de ser descoberto pelos cientistas. O mesentério é bem conhecido por quem estuda anatomia. Se fores, por exemplo, à ‘Infopédia’, vês como ele já tem uma entrada:
«Mesentério – nome masculino, parte do peritoneu que sustenta, em especial, o intestino delgado. Do grego ‘mesentérion’, “membrana que envolve os intestinos»
A questão é que, até agora, o mesentério era visto como uma estrutura fragmentada do aparelho digestivo.
O que mudou?
A alteração tem a ver com a classificação desta parte do nosso corpo. Depois de vários anos de investigação, uma equipa irlandesa, do ‘Hospital Universitário de Limerick’, vem demonstrar que o mesentério deve ser reconhecido como órgão.
Uma das condições para um órgão ser visto como tal é ter uma estrutura contínua e foi isso que a equipa dirigida pelo médico J. Calvin Coffey mostrou.
O ‘Anatomía de Gray’ – não a série, o manual que dá nome à série, um livro de referência na medicina – apresentará já na sua próxima edição o mesentério como órgão, definindo-o como “uma dupla dobra do peritoneu que une o intestino à parede abdominal, mantendo a zona bloqueada”.
Que impacto tem a nova classificação?
Ascender ao estatuto de órgão, deverá permitir ao mesentério, segundo os autores do estudo, “ser submetido ao mesmo foco de investigação que é aplicado a outros órgãos e sistemas”.
Conhecida finalmente a estrutura e caraterísticas anatómicas do mesentério, os investigadores vão agora estudar melhor o novo órgão, entender o seu funcionamento para poderem identificar quando surgirem anomalias no mesentério que conduzem ao aparecimento de doenças.
Perceber qual é exatamente a função deste órgão pode ajudar a saber mais sobre as doenças que afetam o aparelho digestivo e, logo, sobre como tratá-las de uma forma mais rápida e menos invasiva.
Sabias que?
– Com a classificação do mesentério como órgão, o corpo humano é composto por 79 órgãos?
– Foi Leonardo da Vinci quem primeiro descobriu o mesentério, no século XV, por volta de 1500. Descreveu-o como uma estrutura fragmentada. Um conceito que só agora, mais de 500 anos depois, fica ultrapassado.
Fotos: The Lancet.com, YouTube, Wikimedia Commons
Fontes: The Lancet, Infopedia, BBC, Cadena Ser, Wikipedia
Chama-se mesentério e é o mais recente órgão do corpo humano a ser classificado. Fica localizado no meio do sistema digestivo e o seu estudo poderá ser crucial para a compreensão e tratamento de doenças digestivas e abdominais.
A classificação foi dada a este órgão depois de se chegar à conclusão que se trata de um estrutura contínua, sendo que anteriormente era entendido que o mesentério era composto por várias estruturas diferentes.
“A descrição anatómica que foi estabelecida ao longo dos últimos cem anos de anatomia estava incorreta. Este órgão eastá longe de ser fragmentado e complexo. É simplesmente uma estrutura contínua”, pode ler-se nas conclusões do Hospital da Universidade de Limerick, Irlanda, onde a investigação teve lugar.
Uma vez identificada toda a estrutura, os investigadores contam agora descobrir a sua função precisa. “Se percebermos a função [do mesentério] podes identificar alguma função anormal e, por conseguinte, uma doença. Coloquemos tudo isso junto e tens um campo de ciência do mesentério… a base para toda uma nova área na ciência. Isto é universalmente relevante uma vez que nos afeta a todos”, afirmam os investigadores de acordo com o Popular Science.
As FESTAS DE FIM DE ANO ACABARAM e deixaram de lembrança alguns quilos a mais. Mas pensando pelo lado positivo, a chegada de um novo ano é a ocasião perfeita para realizar novas metas, como começar a praticar exercício.
Especialistas da Associação Fitness Industry listaram 10 conselhos para praticar mais exercício físico:
1) Objetivos. Estabeleça tempos breves e objetivos alcançáveis. É sempre mais satisfatório atingir a meta, ainda que seja fácil, do que não a atingir de todo.
2) Amigos. Treine com um amigo, assim os exercícios serão mais divertidos e estimulantes.
3) Ténis. Invista nos sapatos adequados para a atividade física. É o equipamento mais importante de quase todos os desportos, já que são os pés que suportam todo o peso e os esforços do corpo. Por isso, um bom par de ténis é essencial para evitar lesões.
4) Hidratação. Beba muita água. Durante o treino, o corpo transpira e desidrata, por isso é importante repor os líquidos perdidos durante e depois do exercício físico.
5) Diversão. Escolha uma modalidade que considere agradável. Existem inúmeras atividades: musculação, dança, natação, futebol, ténis, etc. Divertir-se durante o treino é uma motivação para continuar.
6) Diário. Anote todos os treinos numa agenda e organize os exercícios da semana com antecedência. Isso ajuda a trabalhar os músculos de forma mais equilibrada.
7) Realidade. Seja realista. Não tente fazer muito e de uma vez só. Os exercícios físicos devem evoluir gradualmente.
8) Profissionais. Procure um profissional da área. Assim será possível verificar os progressos e aperfeiçoar o treino.
9) Prémios. Conceda prémios a si mesmo quando alcançar os resultados esperados.
10) Fidelidade. Não desista. Algumas vezes o treino pode ser cansativo, mas tenha em mente os seus objetivos e lembre-se sempre do bem que o exercício faz à saúde.