Archive for Abril, 2015

Harmal, a planta que traz boas notícias à diabetes

Terça-feira, Abril 28th, 2015

Chama-se harmina, vem da planta harmal, uma espécie comum no Médio Oriente e estudos recentes concluem que promove a multiplicação das células beta do pâncreas que, por produzirem insulina, permite regular os níveis de açúcar no sangue.

A equipa da Faculdade de Medicina de Icahn, integrada no Hospital Mount Sinai, nos EUA, analisou mais de 100.000 potenciais fármacos e concluiu que a harmina é a única substância a conseguir induzir a divisão e multiplicação de células-beta adultas de humanos em culturas laboratoriais. Um desafio que, durante anos, se tem colocado aos cientistas.

De acordo com os investigadores, a molécula harmina aumenta três vezes a produção de células beta em ratos geneticamente modificados para processar a informação da diabetes humana. “As nossas conclusões demonstram que a harmina consegue levar à proliferação de células beta a um nível relevante para o tratamento da diabetes”, indica Andrew Stewart, investigador principal do estudo. O responsável acrescenta ainda que “apesar de haver muito trabalho pela frente para melhorar a especificidade da harmina, bem como a sua potência e a de outros compostos a ela associados, acreditamos que estes resultados representam um passo em frente fundamental para um futuro tratamento mais eficaz desta doença.”

Estima-se que a diabetes afete 38 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que se manifesta quando as células beta do pâncreas deixam de produzir insulina. Como consequência, o organismo torna-se incapaz de controlar os níveis de açúcar sanguíneos, pelo que obriga a tomar insulina para compensar. Esta perda de células beta do pâncreas é considerada a principal causa da diabetes, visto que o sistema imunitário dos pacientes com esta doença ataca e destrói estas células por engano.

in, “Inspire Saúde, 28-04-2015”

Açúcar é mais prejudicial do que o sal

Terça-feira, Abril 28th, 2015

Durante anos, o sal foi considerado o principal vilão para quem sofre de doenças cardíacas e tensão arterial elevada. Mas uma investigação norte-americana recente recomenda a diminuição do consumo de açúcar, sobretudo de frutose, sugerindo que os benefícios da redução da ingestão de sal neste tipo de doenças são questionáveis.

Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein e do Saint Luke’s Mid America Heart Institute, nos Estados Unidos da América, analisou vários estudos relacionados com a influência do açúcar e do sal na saúde do coração, e constataram que o sal não exerce tanto impacto na pressão arterial como se imagina.Acúcar versus Sal

De acordo com os médicos que participaram na investigação, a redução da tensão arterial proporcionada pela diminuição do consumo de sal é “relativamente pequena”, havendo evidências de que consumir entre 3 a 6 gramas de sal por dia faz bem à saúde, e que ingerir menos de 3 gramas é prejudicial para o organismo.

Mais do que cortar o sal, as pessoas devem tirar da mesa alimentos industrializados enriquecidos com açúcar, concluiu o estudo publicado na revistaOpen Heart, sublinhando que a maioria do sal da dieta advém da comida processada, também rica em açúcar. “O açúcar pode estar mais relacionado com a pressão arterial do que o sódio. Evidências científicas, estudos populacionais e ensaios clínicos revelam que o açúcar, particularmente a frutose, é o protagonista do desenvolvimento da hipertensão”, pode ler-se no estudo.

James DiNicolantonio, do Mid America Heart Institute e um dos autores da investigação, garante que evitar açúcares processados, tais como a sacarose e xaropes de milho, pode causar uma significativa redução na pressão arterial, aconselhando o consumo de alimentos naturais e evicção de alimentos processados.

Os autores enfatizam ainda que o açúcar natural encontrado nas frutas e vegetais não é prejudicial à saúde. Pelo contrário, comer frutas e vegetais é, como todos sabemos, benéfico para o organismo.

in, “Inspire Saúde, 23-02-2015”

PROGRAMA PRESSE

Terça-feira, Abril 21st, 2015

A Lei nº60/2009 de 6 de Agosto e a Portaria nº 196-A/2010 estabelecem o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. O PRESSE é um programa regional de educação sexual em saúde escolar e resulta de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e o da Educação. Este programa surgiu na sequência da necessidade de cumprir a Lei de uma forma estruturada e adequada às faixas etárias dos diferentes anos de escolaridade, desde o 1º CEB até ao secundário.

No presente ano letivo a nossa Escola aderiu ao PRESSE. Neste programa estão envolvidas as turmas do 7º ano e a maioria das turmas do 10º ano de escolaridade. Os professores que se encontram a trabalhar as diversas temáticas estão na fase final da ação de formação que tiveram de frequentar, no sentido de implementar o programa da melhor forma possível.

De um modo geral, a recetividade do programa, na nossa Escola,  tem sido excelente. Os alunos participam e empenham-se nas atividades dinamizadas pelos professores e consideram as aulas uma mais-valia, pois permitem-lhes esclarecer dúvidas e inquietudes próprias da idade.

Ainda na sequência da implementação do programa PRESSE, encontra – se em funcionamento o gabinete de informação e apoio (GIA), que tem como finalidade informar e apoiar os alunos no âmbito da educação sexual e de outros assuntos na área da saúde escolar. Fazem parte deste gabinete, professores, uma enfermeira e uma psicóloga.

Para qualquer esclarecimento, dúvida, ajuda nos trabalhos escolares ou simplesmente conversar não hesitem em contactar-nos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO – GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO (GIA)

* Segundas-Feiras (08:30 Horas): Enfermeira Adriana Silva

* Segundas-Feiras (09:30 Horas): Enfermeira Adriana Silva

* Segundas-Feiras (12:30 Horas): Professor Tiago Lopes

* Terças-Feiras (13:30 Horas): Professora Rosário Lisboa

* Terças-Feiras (14:30 Horas): Psicólogo Ana Nunes

* Terças-Feiras (15:30 Horas): Psicólogo Ana Nunes

* Quartas-Feiras (09:30 Horas): Professora Ana Cunha

O ROSTO DA MULHER EM 500 ANOS DE ARTE !

Segunda-feira, Abril 20th, 2015

O ROSTO DA MULHER EM 500 ANOS DE ARTE !
Uma verdadeira obra de arte digital de domínio técnico e de criatividade artística.

Vídeo: como o padrão feminino de beleza mudou ao longo da história

Segunda-feira, Abril 20th, 2015

A equipe do Buzzfeed norte-americano produziu um vídeo que deixa claro como o “ideal de corpo feminino” mudou ao longo dos séculos – do Egito antigo ao século XXI.

Barriga chapada, músculos torneados, bumbum empinado e seios fartos. Todos os dias, milhares de mulheres vão a clínicas especializadas em cirurgia plástica buscando se adequar ao padrão atual de beleza – ênfase no “atual”. Afinal, como mostra o vídeo a seguir, produzido pelo site Buzzfeed, as medidas consideradas ideais para o corpo feminino já mudaram muito nos últimos 3000 anos e, claro, tendem a continuar se renovando. O importante não é acompanhar qualquer tipo de padrão, mas ser feliz e se sentir bonita consigo mesma. Dê o play!

Egito antigo (1292 a.C. a 1069 a.C.)

As mulheres deveriam ter cabelos longos, rosto simétrico e um corpo magro e alto com cintura e ombros estreitos.

Grécia antiga (500 a.C. a 300 a.C.)

Pele branca, seios fartos, coxas grossas e cintura larga configuravam o padrão da época.

Dinastia Han – China (206 a.C. a 220 d.C.)

A sociedade esperava que as mulheres tivessem olhos grandes, pés pequenos, cintura fina, cabelo longo e bem escuro, dentes brancos e pele pálida.

Renascença italiana (1400 a 1700)

Um corpo arredondado, com quadris largos e seios grandes, era sinônimo de beleza. O padrão ainda impunha pele branca, cabelo loiro e testa grande.

Era vitoriana (1837 a 1901)

A sociedade obrigava as mulheres a vestirem corsets apertados para afinar a cintura o máximo possível. Elas também usavam o cabelo longo como símbolo de feminilidade.

Anos Loucos (década de 1920)

O visual mais desejado era andrógino: sem curvas, com seios pequenos e cabelo curto.

Era do Ouro de Hollywood (1930 – 1950)

Estrelas como Marylin Monroe, com corpo curvilíneo e cintura fininha, eram objeto de desejo.

Década de 1960

O jogo se inverte e a modelo Twiggy passa a ser o padrão da vez: magra, alta, sem curvas e com aparência adolescente.

Era das supermodelos (1980)

A top Cindy Crawford era a representação da beleza daquele tempo com seu corpo alto, magro, atlético e torneado.

Década de 1990

O corpo extremamente magro e quase andrógino de Kate Moss era o que as mulheres desejavam.

Século XXI

Corpo magro, mas saudável, seios e bumbum grandes, mas barriga chapada. Este é o padrão regente.

Há vários anos é normal que vídeos, textos ou fotografias que questionam os cânones de beleza atuais fiquem populares na Internet. A criação do BuzzFeed lembra muito o “100 anos de beleza em um minuto”, um vídeo que desde seu lançamento, em novembro, conseguiu mais de 19 milhões de reproduções e que recentemente teve um remake menos bem sucedido dedicado à beleza negra.

 

Adolescentes de hoje correm mais riscos de sofrer depressão

Segunda-feira, Abril 20th, 2015

Um recente estudo da University College London indica que as jovens entre os 11 e os 13 anos são, agora, mais propensas a sofrer de depressão do que eram há cinco anos.

Segundo a investigação, citada pelo Daily Mail, os principais responsáveis pelos sentimentos depressivos entre raparigas são o bullying, a pressão sexual e o facto de estarem ‘ligadas’ virtualmente 24 horas por dia.

No espaço de cinco anos, estes fatores fizeram aumentar o risco das jovens sofrerem depressão de 13% para 20%, mais concretamente, explicam os especialistas, faz com que numa turma de 30 alunos, três do sexo feminino estejam com depressão ou sentimentos depressivos.

Além destes fatores, as preocupações com o próprio corpo – muitas vezes impulsionadas pela imensidade de informação existente na internet –, os stresses e dramas escolares e problemas familiares, como pais divorciados ou chegada de novos irmãos, estão também relacionados com o aumento da incidência de sintomas de depressão entre os mais novos, em especial entre raparigas.

Para este estudo, publicado no Journal of Adolescent Health, foram comparados questionários feitos, em 2009, a 1.600 jovens entre os 11 e os 13 anos com os realizados no ano passado

in, Notícias ao Minuto (20-04-2015)

http://www.msn.com/pt-pt/saude/medico/adolescentes-de-hoje-correm-mais-riscos-de-sofrer-depress%c3%a3o/ar-AAbmeQo?ocid=iehp

Quinze sintomas de cancro que os portugueses ignoram

Segunda-feira, Abril 20th, 2015

Sintomas

1. Perda de peso e de apetite

Em tumores que não dão numa fase inicial sintomas específicos – como alguns tipos de cancro do pâncreas ou do pulmão, – a perda de peso e de apetite são dos primeiros aspectos que podem levar a um diagnóstico e por isso toda a sensibilização é pouca. Geralmente estão associados a fases mais avançadas mas o facto de nem toda a gente ter noção disso leva a demora nas queixas, o que compromete ainda mais a rapidez do diagnóstico. Ana Joaquim, especialista em tumores gástricos no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, admite que nem toda a gente vigia o peso, mas é importante conseguir avaliar a percentagem perdida. Se uma pessoa não está a fazer uma dieta ou exercício e perde 10% do seu peso em dois meses – o equivalente a 10 quilos quando se pesa 80 – deve ir ao médico.

2. Fadiga

Em situações de cansaço arrastado e sonolência, também não deve perder muito tempo a ir ao médico. A fadiga pode ter muitas causas, até psicológicas. Se a razão for uma anemia deve investigar-se a causa, explica Ana Joaquim. Pode resultar de doenças benignas ou lacunas na alimentação, mas é um sintoma bastante comum de cancro do estômago que nem sempre as pessoas valorizam. “O cancro do estômago muitas vezes surge em úlceras ou cria ele próprio úlceras e pode haver perdas de sangue que não são evidentes mas causam anemia”, explica a médica. “Por vezes os doentes vão a uma urgência porque estão muito brancas e cansadas mas depois demoram a ir ao médico para fazer o resto do diagnóstico.” Além de ser comum nos tumores gástricos, a anemia surge também em tumores do intestino ou do sangue, podendo ser causada por défices na produção células vermelhas ou um excesso de destruição, nas tais perdas que podem passar despercebidas.

3. Alterações do trânsito intestinal

Muitas vezes associam-se ao stresse ou ao que se come, mas se houver alterações persistentes devem ser valorizadas, adverte Gabriela Sousa. A médica do IPO de Coimbra insiste que no cancro é particularmente relevante a alternância entre prisão de ventre e diarreia. Paula Jacinto, especialista nesta área também no IPO de Coimbra, explica que os tumores do intestino tendem a dar diferentes sintomas, já que as fezes quando passam do intestino delgado para o grosso (cólon) estão líquidas e só depois vão solidificando. Assim, a obstrução é mais expectável quando se trata de uma lesão do lado esquerdo do cólon. Em caso de suspeita, é crucial fazer uma colonoscopia, exame que também deve ser feito a partir dos 50 anos como rastreio. “Muitas vezes as pessoas não o fazem por receio da dor, mas como anestesia foi comparticipada creio que haverá melhorias”, diz a médica.

4. Sangue nas fezes

É um sintoma comum nos tumores gástricos, do intestino e do recto que as pessoas até valorizam. Mas pode assumir diferentes formas e os doentes nem sempre estão sensibilizados para isso, explica a médica Paula Jacinto. As partículas podem ser tão pequenas que não são visíveis, daí a importância da análise ao sangue oculto nas fezes. Depois pode haver sangue vermelho vivo, que se nota quando a pessoa se limpa ou na sanita e geralmente resulta de uma lesão no recto ou parte terminal do cólon. Mas o que mais passa despercebido é o sangue escuro, que dá uma tonalidade quase negra às fezes, por vezes cor de vinho do Porto. Nesses casos poderá estar-se diante de um tumor do estômago ou da parte superior do intestino delgado, já que essa cor significa que o sangue foi digerido. A médica alerta ainda assim que, mesmo em situações em que os doentes se aperceberam do sangue, chegam a demorar seis meses a um ano a dirigir-se ao médico, por vezes por acharem que está ligado a hemorróidas. Sempre que surgir deve ser avaliado.

5. Fezes brancas e urina escura

O cancro do pâncreas é um dos tumores mais silenciosos numa fase inicial. Há dois tipos de doença, quando o tumor está na cauda do pâncreas ou na cabeça. Se no primeiro não há sintomas específicos, no segundo há sinais que poderão ser valorizados cedo, o que nem sempre acontece, explica Ana Joaquim. Dada a localização, próxima do duodeno e vias biliares, o tumor da cabeça do pâncreas pode provocar obstrução e causar dor abdominal e icterícia (como a bílis não passa, acumula-se na pele e dá-lhe um tom amarelado). Geralmente, estes sintomas surgem em conjunto com outros dois também ligados à obstrução: ausência de cor nas fezes, que surgem com uma tonalidade esbranquiçada, e urina de cor muito escura. São sintomas que podem resultar também de doenças benignas como pedra na vesícula mas devem ser logo comunicados ao médico.

6. Tosse que não passa

O tumor do pulmão é outro cancro em que os primeiros sintomas são pouco específicos. Ainda assim, em alguns tipos são afectadas estruturas centrais do órgão e surgem sinais que, se forem valorizados, podem traduzir-se num diagnóstico mais atempado. Nuno Bonito, especialista do IPO de Coimbra, explica que muitas vezes os doentes só ficam preocupados ao notar sangue na expectoração quando devia bastar uma tosse seca e irritativa que não passa para irem ao médico. O médico alerta que os doentes fumadores ou com historial de cancro na família valorizam o sintoma, mas os outros nem sempre.

7. Uma afta que não cicatriza

No caso dos cancros da cabeça e pescoço, é um dos sintomas que menos se valoriza e pode permitir um diagnóstico precoce ou até identificar lesões pré-cancerígenas, alerta José Dinis, oncologista no IPO do Porto. Uma afta na língua ou qualquer ferida, lábio ou bochecha que não passe ao fim de dez dias deve ser vista. Outro sintoma importante no caso do cancro da laringe é a rouquidão persistente, que caso ultrapasse os 15 dias deve motivar uma ida ao médico. O risco de cancro da cavidade oral ou da faringe é maior nos fumadores e pessoas que bebem álcool mas pode surgir em qualquer idade e em qualquer pessoa.

8. Líquido no mamilo

Se em alguma área existe uma grande sensibilização é no cancro da mama. Mas mesmo assim, há lacunas que poderão ser importantes em alguns casos, diz a médica Isabel Augusto, especialista nesta área no Hospital de S. João. Se a maioria das mulheres está desperta para a importância de vigiar nódulos/caroços na mama e axila, alterações na forma, vermelhidão e calor ou alterações na pele da mama (como casca de laranja), há sintomas que nem sempre são associados à doença. É o caso de líquido no mamilo (uma escorrência ou secreção) ou a inversão do mesmo. A médica sublinha que mesmo em mulheres que estiveram recentemente a amamentar, as secreções não devem ser desvalorizadas. “Se surgirem passados seis meses do fim da amamentação devem ser observadas”, recomenda. O líquido não tem um aspecto específico. Pode ser sanguinolento ou incolor.

9. Sempre no WC

Ao contrário das mulheres, os homens desvalorizam muitas vezes os sintomas do cancro que mais os afecta – os tumores da próstata. Isso acontece por falta de informação mas também porque estão sempre a tentar justificar tudo sem pensar em doenças, diz Isabel Augusto. Quando há dor, sangue na urina ou no sémen ou ardência até procuram o médico. Mas um dos sintomas a que menos dão importância é passarem a ter necessidade de urinar frequentemente. “É a típica situação em que têm de voltar à casa de banho passados dez minutos e chegam a ir várias vezes por hora”, explica a médica. Outro sintoma de cancro da próstata em estados mais avançados nem sempre valorizado é a dor na região das ancas e zona inferior das costas, que pode resultar em metástases nos ossos.

10. Impotência

Neste caso há informação, mas muitas vezes é a vergonha que faz com que os homens cheguem tarde ao médico. Em vez de automedicar-se ou ir atrás de suplementos, deve procurar o médico de família para descobrir a causa da disfunção eréctil. Não significa necessariamente um tumor, mas outras doenças nomeadamente do foro cardiovascular também devem ser controladas.

11. Sensibilidade mamária nos homens

O cancro do testículo surge muitas vezes em homens jovens, que têm de estar mais sensibilizados para a necessidade de estarem atentos a alterações do tamanho e nódulos – e de fazerem por isso a palpação dos testículos uma vez por mês, de preferência no banho. Mas o aumento do volume mamário e mudanças na sensibilidade do peito devem também ser valorizados, avisa Isabel Augusto, já que podem resultar de alterações na testosterona. Perda de libido também pode ser sinal de cancro do testículo.

12. Incontinência urinária

O cancro da bexiga tem estado a aumentar em Portugal, algo associado ao consumo de tabaco. Isabel Augusto sublinha que o sangue na urina, um dos sintomas comuns, costuma ser valorizado. Já a incontinência, outro sintoma importante, muitas vezes é considerada algo normal para a idade e as pessoas começam a usar fralda sem marcar uma consulta. Dor e ardência urinária, urgência em urinar (por vezes sem se conseguir chegar a tempo ao WC) e sensação de esvaziamento incompleto são outros sintomas a ter em conta.

13. Dor pélvica

No tumores ginecológicos – útero (corpo e colo), ovário e vulva – geralmente um dos sintomas menos valorizados é a dor pélvica persistente. “Uma moinha que até pode melhorar mas depois volta”, diz Gabriela Sousa. As hemorragias fora menstruação ou após a menopausa levam mais facilmente ao médico. Nesta área, contudo, é essencial fazer o teste do Papanicolau, que permite despistar lesões pré-cancerígenas no colo do útero. Deve ser feito a partir dos 25 anos e, após dois exames negativos, é aconselhável de três em três anos.

14. Descamação na pele

Nos últimos anos tem aumentado a informação sobre cancro da pele, dos sinais de alerta a regras de ouro como reduzir a exposição ao sol. Paulo Cortes, oncologista em Santa Maria, insiste na mnemónica: ao analisar os sinais, deve seguir-se a regra ABCDE e valorizar os que são A (assimétricos), B (têm bordos irregulares), C (não têm uma cor uniforme), D (têm um diâmetro maior que 6mm) e E (evoluíram, mudando de forma e tamanho). Mas dentro dos cancros da pele, o especialista admite que há algo para o qual os doentes estão menos despertos. Se o melanoma é o tipo de cancro da pele com pior prognostico e é detectado em sinais, o cancro da pele mais frequente é o chamado carcinoma basocelular e não aparece em sinais. Por isso também é preciso estar atento a pequenas feridas na pele, como se fossem frieiras, e descamações. São habituais no nariz e orelhas e podem passar mas depois regressam, devendo ser observadas por um médico. Manchas associadas à exposição ao sol em que a pele fique mais rugosa merecem o mesmo cuidado.

15. Gengivite

Nos cancros do sangue, como leucemias, a população está desperta para a importância de avaliar gânglios inchados e hematomas mas há outros sinais a valorizar. É o caso de gengivites, um sintoma comum num subtipo de leucemia aguda, e infecções recorrentes.

in, Jornal I (Marta F. Reis), 20-04-2015

http://www.msn.com/pt-pt/saude/medico/quinze-sintomas-de-cancro-que-os-portugueses-ignoram/ar-AAbkb3o?ocid=iehp