Archive for Novembro, 2014

Carne, marisco e nozes aumentam fertilidade

Segunda-feira, Novembro 24th, 2014

“Comer carne vermelha, marisco e nozes pode aumentar a fertilidade nas mulheres. Um estudo realizado pela Universidade de Adelaide (UA), Austrália, e publicado na revista “Metallomics”, indica que um antioxidante natural presente nestes alimentos, o selénio, torna os ovários mais saudáveis.nozes1

O estudo teve por base o papel e a identificação da presença de selénio nos ovários, um elemento que se revelou preponderante no desenvolvimento de folículos saudáveis que são responsáveis pela produção de óvulos nas mulheres.

“O selénio é um oligoelemento [microminerais essenciais nos seres vivos] importante encontrado em alimentos ricos em proteínas, como carne vermelha, marisco e nozes. É importante para muitas funções biológicas, como o sistema imunitário e a produção de hormonas na tiróide”, explica Melanie Ceko, líder do estudo e professora na UA.

Este antioxidante natural é conhecido por ser importante na fertilidade masculina, mas só agora se concluiu que pode também ter um papel fundamental na fertilidade feminina. A equipa de investigadores foi capaz de localizar o selénio nos ovários e focou-se na selenoproteína conhecida por GPX1, presente nos folículos nos ovários, e verificou os folículos maiores e mais saudáveis tinham uma maior presença de selénio e de GPX1.

Numa segunda fase, a investigação envolveu 30 mulheres que estavam a fazer tratamento de fertilização in vitro, confirmando que as pacientes que tinham a proteína GPX1 mais reforçada eram as que tinham sucesso na fertilização do óvulo. GPX1 tem uma ação fundamental nos estágios finais de desenvolvimento folicular, propiciando um ambiente saudável para o óvulo que se gera. “A infertilidade é um problema significativo na sociedade. (…) Serão necessárias mais pesquisas para que se compreenda como os níveis de selénio pode ser otimizados, aumentando as hipóteses de conceção”, explicou Melanie Ceko.”

in, www.msn.com (22-11-2014)

As crianças podem ser vegetarianas?

Quarta-feira, Novembro 19th, 2014

A dieta vegetariana é uma escolha cada vez mais popular. Mas, embora seja consensualmente aceite como uma opção válida na idade adulta, a sua adequação às crianças é discutível e controversa.

O termo “vegetariano” apareceu pela primeira vez em meados do século XIX, e hoje usamo-lo para descrever toda uma gama de escolhas alimentares que consistem na exclusão parcial ou total de alimentos de origem animal. O sentido mais lato do termo inclui vários subgrupos de dietas, algumas mais restritivas e radicais do que outras, e, também por isso, algumas mais adequadas às crianças do que outras. Conheçamos as mais comuns.

A dieta “semi-vegetariana” é a mais básica, e inclui as pessoas que são “pesco-vegetarianas” (não comem carne, mas comem peixe) e as que são “pollo-vegetarianas” (consomem carne de aves). No fundo, não deixa de ser uma dieta omnívora, mas bastante mais prudente, com uma ingestão limitada de carne e elevada em vegetais e cereais.

A mais comum é a dieta “ovolactovegetariana”. Não se consome nenhum tipo de carne, peixe ou seus derivados, mas comem-se ovos e leite, bem como os derivados destes últimos. Aqui existem ainda dois subtipos: a dieta ovovegetariana (consumo de ovos) e lactovegetariana (consumo de produtos lácteos).

O perfil alimentar mais radical é o do “veganismo” ou dieta “vegan”, uma vez que exclui totalmente o consumo de produtos de origem animal. Mais do que uma opção alimentar, é todo um estilo de vida, apoiado em fundamentos filosóficos. Os vegan rejeitam qualquer tipo de alimento de origem animal, e também qualquer produto que, em maior ou menor grau, exija o sacrifício de um animal (mel, couro, lã, seda…).

Também se inclui no vegetarianismo a dieta macrobiótica. Esta pode incluir a ingestão de peixe e/ou aves, e define-se pela crença de que os alimentos se dividem em dois grupos, de acordo com a sua energia yin e yang. De forma a obter equilíbrio energético, mantendo a saúde do corpo e do espírito, exige-se um doseamento correto dos dois conjuntos de alimentos.

Feitas as apresentações dos tipos de vegetarianismo mais comuns, a dúvida mantém-se: é seguro para as crianças? Mas, como em quase tudo na vida, a resposta perfeita não existe e as opiniões dividem-se. Aos pais pede-se bom senso e, acima de tudo, decisões informadas. eea59b46004653d738cbba52f48274e8

Sim, mas…

A Sociedade Europeia de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN) considera que as particularidades e vulnerabilidade que caraterizam o crescimento e maturação durante os primeiros meses/anos de vida não se adequam às restrições de uma dieta vegan. Da mesma forma, recomenda que as crianças que efetuem uma dieta vegetariana recebam uma quantidade diária de cerca de 500 ml de leite (materno ou fórmula infantil) ou lacticínios, e pelo menos uma oferta semanal de produtos animais (peixe).

A Associação Americana de Pediatria (AAP), por seu lado, menciona que o vegetarianismo pode conduzir a um estilo de vida mais saudável (as crianças e adolescentes vegetarianos tendem a ingerir menos colesterol e menos gorduras saturadas, e a comer mais frutas, vegetais e fibras), mas aponta a importância de compensar o que se omite.

Por cá, a Comissão de Nutrição da Sociedade Portuguesa de Pediatria refere, na Ata Pediátrica Portuguesa Vol. 43 Nº 5, setembro/outubro de 2012, sobre o tema “Alimentação e Nutrição do lactente”, que “parece sensato nortear a ação tendo por base as recomendações dos principais comités de nutrição, particularmente da AAP e da ESPGHAN”, deixando no entanto o alerta de que “é importante uma intervenção baseada na evidência, mas também baseada no bom senso e na inteligência”.

Nuno Metello, presidente da direção da Associação Vegetariana Portuguesa, diz-nos que “as crianças podem perfeitamente ser vegetarianas, sem qualquer compromisso para a sua boa saúde”, mas reforça a necessidade de informação: “Tem que ser uma alimentação bem planeada – da mesma forma que numa dieta omnívora –, e há uma série de cuidados que se devem ter, nomeadamente na suplementação de vitamina B12, pelo que é muito importante que os pais se informem e que não dispensem o acompanhamento médico”.

No fundo, o que há que ter em conta é que uma alimentação mal planeada dá origem a desequilíbrios nutricionais, seja ela vegetariana ou omnívora. Claro que, quanto maiores as restrições alimentares, maiores as probabilidades de a criança não estar a obter todos os nutrientes de que precisa para crescer saudável. Por isso, se para os pais é importante que os seus filhos sejam vegetarianos, isso é possível, mas exige um conhecimento aprofundado das necessidades alimentares das crianças (que estão longe de ser as mesmas que nos adultos) e um acompanhamento de um especialista em nutrição vocacionado para esta “área”, que aconselhe as “substituições” a fazer e os suplementos a tomar. Nos casos mais comuns (pesco-vegetarianos ou ovolactovegetarianos), não há grandes dramas, mas quando entramos no veganismo os cuidados a ter aumentam exponencialmente.

A nutricionista Maria Paes de Vasconcelos é de opinião que “desde que a dieta inclua ovo e leite, já está a correr bem”. “Os ovos e o leite”, continua, “são a forma perfeita de retirar proteína de um animal sem o matar. E é sempre possível optar por leite de vacas de pasto, ou ovos de galinhas criadas livremente, se as questões éticas subsistirem”. Além deste assunto relativo às proteínas (ver caixa), a nutricionista alerta ainda para o tema das gorduras: “Até aos três anos, as crianças precisam de cerca de 40 por cento da sua energia em forma de gordura. Isto porque o sistema nervoso central ‘é feito de gordura’, e porque as necessidades das crianças no campo energético são muito diferentes das nossas (no primeiro ano de vida a criança triplica de peso!). O problema é que as dietas vegetarianas têm pouca gordura, pelo que é imperativo que, até aos três anos, se acrescente gordura aos alimentos que a criança ingere, ‘abusando’ do azeite em cru”.

Colmatar falhas

O ferro é o nutriente mais comum que os vegetarianos têm em défice, especialmente os vegans. Isto porque as plantas ricas em ferro contêm um tipo diferente de ferro, mais difícil de ser absorvido pelo corpo do que o encontrado nos produtos de origem animal.

A vitamina B12 (cobalamina), que se encontra naturalmente apenas em produtos de origem animal e que é vital para um crescimento saudável, nomeadamente do cérebro, é outro aspeto a vigiar com cautela nos vegan, que também correm o risco de ingestão insuficiente de vitamina D, cálcio, zinco e riboflavina.

Procurar buscar as proteínas e o ferro à soja, ou a riboflavina aos espargos e aos brócolos, por exemplo, é importante, mas pode não ser suficiente. Daí a importância de acompanhamento médico, que recomende a suplementação do que está em falta, sempre que necessário.

No fundo, a verdadeira questão não é se a dieta de uma criança é vegetariana ou não, mas sim se é ou não saudável. Como o vegetarianismo não nos é “natural” enquanto espécie, a informação ganha importância redobrada, e os conselhos dos amigos ou o que lemos na internet estão longe de ser suficientes, pelo que o acompanhamento médico é essencial (tal como o é também nas crianças omnívoras, não é verdade?). Aos pais, pede-se que saibam ouvir e nunca descurem o bom senso. Coisas simples para conseguir aquilo que todos almejam: filhos saudáveis.

thCAD134DQO primeiro ano de vida

Comissão de Nutrição da Sociedade Portuguesa de Pediatria divide as recomendações nutricionais para lactentes filhos de mães vegetarianas ou que pretendam que os seus filhos pratiquem uma dieta vegetariana, em dois períodos do primeiro ano de vida:

– Entre os zero e os seis meses deverá ser efetuado aleitamento materno exclusivo, de acordo com as recomendações genéricas. A dieta das lactantes vegan deve ser rica em cobalamina (vitamina B12), e em caso de dúvida deve ser efetuada suplementação da amamentante ou do recém-nascido, caso este efetue aleitamento materno exclusivo. Em relação ao cálcio, dado que o seu nível no leite materno é independente da alimentação da mãe, só as mulheres vegetarianas com ingestão de cálcio comprometida deverão receber um suplemento deste mineral, para cobrir as suas necessidades. O leite materno (tanto de mães vegetarianas como omnívoras) contém uma quantidade de zinco suficiente para o lactente até, aproximadamente, ao sétimo mês de vida, altura a partir da qual são necessárias ouras fontes alimentares deste micronutriente. No que respeita ao ferro, é importante garantir à lactante um adequado suprimento de fontes alimentares ricas neste mineral, devendo tomar um suplemento caso necessário. Não há necessidade de alteração das recomendações relativas à suplementação da vitamina D, mas a dieta da mãe deverá garantir um aporte adequado de alimentos ricos em DHA (ovos, microalgas) e ácido alfa-linolénico, evitando excessos de ácido linoleico e ácidos gordos trans.

Na ausência de leite materno, deverá ser privilegiado o uso de fórmula standard, ou, em alternativa, uma fórmula com proteína de soja.

– A partir dos seis meses, em alternativa ao leite materno ou fórmula láctea standard, pode continuar a oferecer-se uma fórmula infantil com proteína de soja (trata-se de uma fórmula específica, de venda exclusiva em farmácia, enriquecida em ferro, vitamina D e zinco; as bebidas de soja que se compram no supermercado não devem ser introduzidas antes dos 24 meses).

Nas crianças vegetarianas, a diversificação alimentar, com exceção da introdução dos alimentos de origem animal (carne, peixe e/ou ovos) que não são incluídos neste padrão alimentar, apoia-se nas mesmas diretrizes das crianças omnívoras. No entanto, o seu dia alimentar deve ser cuidadosamente avaliado, de forma a assegurar a oferta de alimentos energicamente densos e ricos em gordura e em proteínas de origem vegetal (iogurte de soja, queijo de soja, tofu, leguminosas secas, cereais integrais, gema de ovo cozida no caso dos ovolacto ou ovovegetarianos, abacate, etc.) e ainda em cálcio, ferro, zinco e vitamina B12.

Em algumas crianças, pode justificar-se a suplementação de alguns minerais e/ou vitaminas, em particular o zinco após a introdução dos sólidos, a manutenção da suplementação em vitamina D e a suplementação em ferro.

A “dança” das proteínas

A nutricionista Maria Paes de Vasconcelos refere que todos nós – crianças incluídas – temos necessidades proteicas muito baixas, e ingerimo-las em excesso. Ainda assim, elas são essenciais.

De uma forma simplificada, a estrutura-base da proteína são os aminoácidos (pequenas moléculas que se organizam em cadeias diferentes, consoante o tipo de proteína). Portanto, o corpo não absorve a proteína, mas sim os aminoácidos.

“Há 20 aminoácidos na natureza, e, desses, sete são essenciais à vida”, refere a nutricionista. A proteína perfeita, “aquela que contém todos os aminoácidos que precisamos, é a do ovo e do leite”, explica. A carne e o peixe também têm esse equilíbrio de aminoácidos quase perfeito. Já quando chegamos às plantas, mesmo a proteína mais completa – a da soja –, bem como o feijão, têm um ou outro aminoácido limitante, isto é, não são proteínas verdadeiramente “completas”. Daí que seja tão importante, nas dietas sem proteína animal, que se combinem as leguminosas com cereais. Arroz com feijão, grão com massa, lentilhas com cuscuz… O aminoácido que falta na leguminosa está no cereal, completando assim o “ciclo”. E não tenham medo de que as crianças engordem com estas misturas. Como esclarece a nutricionista: “misturar hidratos de carbono não engorda, o que engorda é duplicar a dose!”.

in: msn – saude e bem-estar

NOZES DO BRASIL BAIXAM LDL E AUMENTAM HDL

Terça-feira, Novembro 11th, 2014

Nozes do Brasil baixam colesterol LDL e aumentam HDL em poucas horas
03 NOVEMBRO 2014

“Uma investigação publicada no Journal of Nutrition and Metabolism mostrou os efeitos incríveis das nozes do Brasil no metabolismo lipídico.
Pelos resultados percebe-se que uma única ingestão de nozes do brasil foi capaz de baixar o colesterol mais rápido do que medicamentos.nuez-de-brasil-0

Em 10 voluntários foram testados os efeitos da ingestão de diferentes quantidades de nozes do brasil: 0, 5, 20 e 50 gramas. Para cada tratamento, fora feitas análises sanguíneas antes da ingestão das nozes e 1, 3, 6, 9, 24 e 48 horas depois, assim como 5 e 30 dias depois.
Em cada análise foram medidos: colesterol LDL e HDL, triglicerídeos, selénio, aspartato, alanina, aminotransferases, albumina, proteínas totais, fofatase alcalina, gama GT, ureia, creatinia e proteína C reativa.

Os níveis de selénio subiram 6 horas depois da ingestão, já que as nozes do Brasil são boa fonte. Os níveis de LDL baixaram e os HDL subiram 9 horas depois da ingestão de 20 ou 50 gramas. Parâmetros renais ou hepáticos não foram alterados. Um mês depois, os níveis de colesterol continuam mais baixos.

Este estudo mostra que o consumo de nozes do Brasil é bastante poderoso e nem precisa de ser diário. Por isso, se quer aumentar os seus níveis de selénio, diminuir o seu colesterol LDL e subir o HDL, coma nozes do brasil 1 vez por semana (é a nossa sugestão). Todos os dias use outras alternativas como nozes, amêndoas, avelãs, cajús e sementes.”

in, http://www.cristinasales.pt

Veja, como informação complementar, o video seguinte:

Saiba mais sobre a Legionella.

Segunda-feira, Novembro 10th, 2014

Posso beber a água da torneira? Cozinhar com a água da rede? Tomar banho? Ir à piscina? Estas são as principais dúvidas das várias centenas de pessoas que pediram ajuda à Linha Saúde 24. A equipa de profissionais em Saúde Pública foi reforçada para não deixar nenhuma dúvida por esclarecer.884275

O que é legionella?
É uma bactéria que vive em ambientes aquáticos naturais, como a superfície de lagos, rios, águas termais, tanques. Entre os locais de risco estão também os sistemas artificiais de abastecimento e rede de distribuição de água de cidades, torres de refrigeração, instalações como duches, sistemas de ar condicionado, humidificadores ou fontes. A bactéria coloniza equipamentos de refrigeração e outros que contenham água tépida (temperatura de água entre os 20ºC e os 45ºC, sendo o crescimento mais favorável entre os 35ºC e 45ºC) onde se multiplica.

Como se transmite?
Não se transmite de pessoa a pessoa, nem pela ingestão de água contaminada. A infecção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) contaminadas com bactérias. Não se transmite de pessoa a pessoa, nem pela ingestão de água contaminada.

A bactéria coloniza equipamentos de refrigeração e outros que contenham água tépida (temperatura de água entre os 20ºC e os 45ºC, sendo o crescimento mais favorável entre os 35ºC e 45ºC) onde se multiplica. Pode ser inalada em gotículas e chegar aos pulmões dando início à infecção. Investigações laboratoriais demonstram que o agente da infecção se encontra preferencialmente na água quente sanitária, nos sistemas de ar condicionado (como nas torres de arrefecimento, nos condensadores de evaporação e nos humidificadores), nos aparelhos de aerossóis ou nas fontes decorativas. A bactéria tem sido isolada nas redes de abastecimento de água, onde, aliás, pode sobreviver longos meses. Os pontos de maior disseminação de aerossóis são as torneiras de água quente e fria e os chuveiros. A infecção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) contaminadas com bactérias, sendo importante sublinhar que não se transmite de pessoa a pessoa, nem pela ingestão de água contaminada.

Posso beber água?
As autoridades de saúde sublinham que as pessoas não devem ter receio de beber ou cozinhar com a água da torneira. “Esta infecção só se transmite de uma forma especialmente bizarra, só respirando a água pelas gotículas, pelos aerossóis”, sublinha o director-geral de saúde, que explica ainda que vapor de água não é a mesma coisa que aerossóis (que implica a existência de pressão).

Duche ou banho?
As autoridades de saúde pediam ontem que, nas zonas afectadas, a população optasse por um banho sem duche e evitasse a “grande pressão” das torneiras. Num conselho dirigido apenas à população das três freguesias afectadas pelo surto, o director-geral de Saúde sugeriu que “a cabeça do duche pode ser submersa numa solução de água com lixívia”. “Aqueles que utilizam hidromassagens, jacuzzi, até termos a fonte de infecção identificada, não devem” fazê-lo, avisou ainda. As medidas de precaução são dirigidas à população afectada.

Quem corre mais risco?
A doença atinge especialmente os fumadores. Há outros factores de risco como a idade (afecta preferencialmente pessoas com mais de 50 anos de idade) ou a existência de doenças respiratórias. Afecta duas a três vezes mais homens do que mulheres. São igualmente factores de risco doenças crónicas debilitantes (alcoolismo, diabetes, cancro, insuficiência renal) ou ainda doenças com compromisso da imunidade ou que imponham medicação com corticóides ou quimioterapia.

E as crianças?
O ministro da Saúde sublinhou no domingo que é “raríssimo haver casos em crianças” e só mesmo em casos muito excepcionais a legionella infecta crianças. Paulo Macedo afirmou ainda que a doença afecta principalmente pessoas entre os 30 e os 90 anos.

Há perigo fora de Vila Franca de Xira?
Não mais do que o habitual. Existe o risco que sempre existiu. A bactéria e os casos de infecção são frequentes.

Quais são os sintomas da doença dos legionários?
Os mesmos de uma pneumonia: tosse, febre e dificuldades respiratórias. A doença pode ser confirmada através de testes laboratoriais que identificam a presença do microorganismo. Em regra, cinco ou seis dias depois de um indivíduo inalar bactérias (presentes nas gotículas de água) poderão surgir as primeiras manifestações clínicas. É o chamado “período de incubação” que, no entanto, pode variar entre dois e dez dias. Em caso de dúvida deve contactar a Linha Saúde 24 (808 242424)

Como se trata?
Com antibióticos. Não se existe vacina contra a doença dos legionários. Pode levar ao internamento para cuidados intensivos. A pneumonia constitui a manifestação clínica mais expressiva da infecção. Surge habitualmente de forma aguda e pode, nos casos mais graves, conduzir à morte.

in, PÚBLICO 08/11/2014 – 14:13