Archive for Janeiro, 2013

Exercício é mais eficaz antes do pequeno-almoço

Segunda-feira, Janeiro 28th, 2013
“A altura do dia em que se faz exercício pode ser tão importante como a própria atividade física. Um grupo de investigadores britânicos da Northumbria University, em Newcastle, concluiu que fazer exercício de estômago vazio antes do pequeno-almoço é mais eficaz e permite queimar, em média, 20% mais gordura do que se o exercício for feito após as refeições.
 

Os cientistas daquela universidade inglesa decidiram desafiar o mito que alega que fazer exercício sem ter comido pode aumentar o apetite e levar a que a quantidade de alimentos ingerida ao longo do dia seja superior, prejudicando os efeitos do desporto no que toca à perda de peso. 
 
A equipa conduziu um estudo com 12 voluntários fisicamente ativos do sexo masculino que, todos os dias, às 10 da manhã, eram convidados a exercitar-se numa passadeira. Parte do grupo já tinha tomado pequeno-almoço e a outra parte estava em jejum.
 
Depois do exercício, os participantes tinham direito a beber um batido de chocolate com vista à recuperação e, ao almoço, comiam um prato de massa até se sentirem satisfeitos, contam os investigadores em comunicado.

 Os especialistas calcularam, posteriormente, o consumo de energia e de gordura durante o almoço, tendo em conta a quantidade de energia e gordura que tinha sido queimada no decorrer do exercício, e acabaram por concluir que os participantes que tinham feito desporto de estômago vazio não tinham consumido calorias adicionais nem exibido um aumento do apetite. 
 
“Os nossos resultados mostram que o exercício não aumenta a fome ou o consumo de alimentos ao longo do dia e para obter os melhores resultados o ideal é fazer o exercício pela manhã”, garante Javier Gonzalez, um dos autores da investigação.
 
Além disso, o estudo, publicado na revista científica British Journal of Nutrition, permitiu observar que os voluntários que não tinham comido antes de correrem na passadeira queimaram 20% mais gordura do que os que já se tinham alimentado pela manhã.
 
Embora os investigadores sublinhem que o trabalho não chega para indicar os efeitos do exercício em jejum a longo-prazo, garantem que a descoberta comprova que, para quem quer perder peso, fazer desporto antes do pequeno-almoço proporciona “resultados ótimos”.
Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês). “

DÁDIVA DE SANGUE – 24 de Abril de 2013

Quarta-feira, Janeiro 23rd, 2013

No dia 24 de Abril de 2013, o Instituto Português do Sangue levará a cabo na nossa escola a habitual dádiva de sangue. Esta actividade englobada na Semana Cultural e no projecto de trabalho do Clube de Saúde Escolar para o presente ano lectivo visa dar resposta às normais necessidades deste elemento fundamental para a(s) nossa(s) vida(s).

A 16/01/2013 o jornal “Público” deu a conhecer o trabalho seguinte da jornalista Romana Borja-Santos  “DÁDIVAS DE SANGUE CAÍRAM 12% EM 2012”. A ler, (re)pensar e actuar…

 

 

“Reservas nunca estiveram em risco, mas Instituto Português do Sangue e da Transplantação prefere ser prudente.

Os vários alertas que foram dados ao longo do ano tiveram algum efeito, mas não evitaram que 2012 terminasse com uma quebra de 12% nas dádivas de sangue, indicam dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

O presidente deste instituto, Hélder Trindade, citado pela TSF, indicou que, em 2012, “houve uma quebra de 12%, quebra que foi referenciada ao longo do ano e que acabou no fim do ano por se atenuar com maior número de dádivas”. O responsável acredita que as mudanças nas isenções das taxas moderadoras para os dadores benévolos tenham influenciado a descida, mas diz que há outras explicações.

“Não duvido que as taxas moderadoras tenham influenciado os dadores no sentido da desistência, mas seguramente que houve outros factores que levaram a que houvesse menos dádivas durante o ano de 2012, e que vão desde o transporte a situações sociais”, precisou Hélder Trindade.

O número é dado a conhecer no mesmo dia em que a Assembleia da República discute uma petição e um projecto de resolução que pretendem precisamente repor a isenção total das taxas moderadoras para dadores.

O projecto de resolução, do Bloco de Esquerda, lembra que são vários os Estados-membros a dar incentivos aos dadores para promover a dádiva voluntária e não remunerada de sangue. E dá como exemplo a disponibilização de pequenas ofertas, a dispensa de trabalho, os reembolsos ou vales de alimentação.

O partido defende que, em Portugal, os incentivos “nunca foram muitos” e que a situação piorou na actual legislatura com o fim de uma das medidas de incentivo existentes, que era a dispensa de pagamento de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), acrescenta. O BE sublinha que “esta medida originou um profundo e compreensível descontentamento” por parte dos dadores, que “se sentiram depreciados e maltratados”.

O Bloco de Esquerda considera também que os custos de isentar os dadores de sangue são “irrelevantes” e “irrisórios” para as contas públicas, perante a “preciosa e impagável dádiva” que constitui dar sangue. E insiste que se trata de uma medida elementar de justiça, respeito e reconhecimento. Por isso, o Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo a isenção de taxas moderadoras para os dadores benévolos de sangue.

Já a petição do Movimento de Associações de Dadores de Sangue (grupo de associações de dadores que se constituiu para o efeito), que pretende também ver reposta a isenção, diz que esta representa “um incentivo para que cada vez mais dadores de sangue entrem no circuito” e, ao mesmo tempo, se proporcione “uma saúde boa a quem fornece esse sangue”.

Em nenhum momento as reservas de sangue do país estiveram em risco (abaixo das 8000 unidades, que chegam para cerca de oito dias), mas, ao longo do ano, tanto o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, como especialistas e o próprio Ministério da Saúde fizeram alguns apelos públicos para que não chegássemos a ficar próximos dos mínimos, perante algumas quebras, na casa dos 16%. No Verão, por exemplo, foram feitas algumas campanhas que tiveram resultados bastante positivos, com a angariação de quase 8500 novos dadores.”